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Trazendo o sonho para a vida real, você precisa mesmo de uma peça que custa o mesmo que muitos carros semi-novos para carregar charmosamente suas coisas? O que Chanel diria sobre isso, sábia, incisiva e prática que era?
Discussões a respeito do valor atual do prestígio à parte, vamos ao que nos interessa: estilo que cabe no orçamento.
Estilo tem a ver com qualidade e olho bom, talento pra garimpo e muita disposição. Focando nos detalhes da qualidade na construção do produto, dá pra montar looks de 1 milhão, gastando muito, muito pouco. Todo mundo sabe que bom gosto não tem preço, né.
Primeiro requisito: informação. Afie o olhar se abastacendo de referências. Leia, pesquise. Não tenha vergonha de entrar em lojas de tecidos para conhecê-los de perto. Converse com sua mãe, avó ou amiga cheia de estilo. Peça que lhe mostrem como são feitos os diversos tipos de acabamento. Você vai se surpreender como isso pode modificar seu olhar diante de uma peça, seja ela de boutique ou de feirinha. Você vai pegar aversão à pontos soltos e costura torta. Vai reconhecer de longe o corte que pode ser ajustado e aquele que detonará qualquer silhoueta, no matter what e que sempre será dindim jogado fora, por maior que pareça a pechincha.
É muito gostoso descobrir que um visual bacana depende muito menos da nossa carteira do que da nossa inteligência no momento da compra. Podemos treinar juntas, trocar experiências (boas e ruins rs).
É um bom plano fashion, não é?
Madre Recomenda:
Ah, esqueci de um detalhe, meninas: vale muito, mas muito mais mesmo, uma bolsa inspirada honesta e barata do que uma cópia - às vezes bem cara - com monograma deformado (uiii). Não se apeguem às marcas, mas a beleza. Você vai ficar mil vezes mais linda com uma peça bem feita sem label famosa do que com essas tranqueiras que a gente encontra por aí, onde até o nome da grife copiada está grafado errado. Derruba o look e não tem a menor necessidade, ninguém precisa disso.
Nossa queridinha: TopLove, inspirada na 2.55 da Chanel!